30 junho 2009

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"Ouvi de que falavam
aqueles que falavam.
Ouvi o que diziam
acerca do princípio e do fim.
Mas eu não falo do princípio,
e nem do fim.

Nunca houve mais princípio
do que agora.
Nem mais juventude,
nem mais velhice
do que agora.
E nunca haverá mais perfeição
do que agora.
Nem mais céu ou inferno
que agora"

(...).

17 junho 2009

Ajuda

Preciso de uma pausa.
Não acompanho mais meus pensamentos.
E o que sinto, será que sinto?
E o que vivo,
realidade ou pensamentos?

E o que sei,
Deveras sei?

Me dê as mãos,
o coração,
que dos teus olhos
não vejo mais que num espelho seu.
E o seu reflexo me mostra você
Mas, quem és?

Me revele a verdade
que relevo em realidade.
Porque d´onde estou,
nada é preciso.


E o que te peço
são apenas meias-verdades.
Oblíquoas, irregulares.
Com um quê de você
Mas você de verdade.

16 junho 2009

O Guardador de Rebanhos - II

"O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo comigo
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do mundo...

Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender...
O mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estramos de acordo.

Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe porque ama, nem o que é amar...

Amar é a eterna inocência,
E a única inocência é não pensar...".

15 junho 2009

Movida a Beatles


Sou uma romântica desinibida. Uma apreciadora da boa música. E nela busco qualquer coisa de mim. Um encaixe para um momento de felicidade ou de dramático sofrimento. E não há nenhuma busca mais pertinente para qualquer um desses momentos, que em algum dos álbuns dos meninos de Liverpool. Na genialidade tão simples desses quatro músicos que revolucionaram o cenário da música mundial através de suas letras e melodias e que, na medida certa, conquistaram à todos.
Desde ''She loves you'' (The Beatles' Second Album- 1963) a "I am the Walrus" (Magical Mystery Tour - 1967), numa coesão surreal e irrevogável, os Beatles firmaram sua ideologia de maneira atemporal.
E como havia dito anteriormente, sempre há uma letra ou melodia para explicar cada momento da vida, com a simplicidade e complexidade desta banda, a respeito daquilo que faz de nós, nós mesmos.
Hoje sou "Thank you girl" (The Beatles' Second Album - 1964) ascendente em "Twist and shout" (Please, Please Me - 1963).
Very Yeah, Yeah, Yeah.