10 novembro 2007

Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho


O Último Poema

"Assim eu quereria o meu último poema.
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação".


(19.ABR.1886 - 13.out.1968)

Nenhum comentário: