Você me devolveu
a vontade do querer
tentar,
sonhar,
perder (e ser),
achar.
E num gesto singelo
um surto de compaixão
despertou-me para tuas palavras
medidas de carinho
que cantavam afinidades
desencontradas no caminho.
Estranho gesto meu
que teus olhos interessados
acompanharam.
Estranho jeito seu
que meus olhos, de repente,
amaram.
Estranho, e estranho sempre,
seja lá quando for.
Espero que o tempo passe,
e me traga de volta
a lembrança do velho amor.
Um comentário:
Quem me dera ter o dom das palavras!
Parabéns Mazzinha por escrever tão bem assim! Adoro ler!
Beijo!
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