Abra os braços para enxergar
o que de tão intenso
longe já se sente.
Inexplicável,
inarrável,
tão único como poderia.
Realidade distante,
vívida utopia.
Paixão que sobrevive,
persistente,
a cada dia.
Mesmo sozinha,
não padece ou
enfraquece.
E a cada palavra silenciada
fica mais viva,
calada.
E nos olhares perdidos da incerteza,
desconfiados,
despercebidos,
passam.
E em profunda intimidade
calam-se em saudade,
para sempre,
para sempre.
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