13 abril 2010

Muito silêncio por tudo


Sinto a madrugada me invadir
Sem presságios,
ela chega como velha conhecida
quase desdenhando minha ocupação,
que já é tão sua.

Um vazio
Sinto um vazio que transborda
Que transporta pensamentos infinitos para...
onde?

Regozijo-me a francesa
em cada palavra que me procura
E calo alto.

Tudo está como deveria,
tenho a impressão
E eu, estou aqui.