Navego sozinha, desesperançosa
Aguardo a tempestade
que não chega
Permaneço ancorada
rodeada por um lindo azul,
infinito
A lembrança da chuva
guardo numa garrafa - bebo-a toda-
espero meu fim
Eis que sinto a brisa na face
levando consigo a lembrança,
molhando a memoria mais distante
Rio alto, sorrio, agradeço
e grito:
"hoje ainda permaneço"