17 maio 2010

A Janela




Olá, estranho
Como vai?
Há algum tempo não o via,
senti sua falta.

Na sua ausência,
o tempo me pareceu mais demorado.
A falta daquela luz que me trazia,
me fez escuridão.

Passei a analisar mais o céu,
a coloração nova que ganhavam as nuvens
a cada noite.

Até as araucárias,
por mim tão menosprezadas,
começaram a se mostrar.

Em momentos
cheguei a me sentir submersa
em uma floresta escura e sombria.

E quando havia neblina
me transportava para um outro tempo qualquer
Pensando que lá, talvez, o encontraria.

Mas continuei vagando noite adentro
a espera de qualquer coisa
que preenchesse meus pensamentos.

2 comentários:

O Maldito Escritor disse...

Putz, demais esse também.
Você tem um jeito de dizer as coisas, que eu entendo. Quer dizer, acho que entendo. Rs.

Dava uma boa letra de música. Cara, pensei no Chico Buarque agora. Não sou muito chegado, mas se ele cantasse essa eu ia curtir.

Tá de parabéns M.E.!

Maria Eliza Marques disse...

Sempre com elogios nas pontas dos dedos para me tirar um sorriso!
Maravilha, G.!

Tenho certeza que me entende.

Ainda não pensei em compor, mas vai que o Chico me acata como você 'sugere', rs rs.

Brigada,G.!